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Possuir uma residência que possa ser chamada de lar é o anseio de consideráveis brasileiros. Com esse objetivo em mente, o Governo Federal instituiu o programa habitacional denominado Minha Casa Minha Vida, que fornece auxílios financeiros e condições vantajosas para simplificar a conquista do imóvel próprio.

SAIBA COMO PARTICIPAR

O que é o programa?

O Programa Minha Casa Minha Vida é uma iniciativa habitacional com a meta principal de tornar possível a compra de residências próprias para famílias de baixa renda.

O retorno do Minha Casa Minha Vida trouxe aprimoramentos notáveis, incluindo a expansão das faixas de renda abrangidas, maior flexibilidade na escolha do imóvel e simplificação do processo de contratação. Adicionalmente, o programa oferece oportunidades de financiamento com benefícios, incluindo taxas de juros mais baixas e períodos de pagamento mais longos, ampliando ainda mais o acesso ao objetivo de conquistar a própria casa.

SAIBA COMO PARTICIPAR

Quais os critérios para participar do programa Minha Casa Minha Vida?

O programa destina-se às famílias de baixa renda, ou seja, aqueles cujo rendimento mensal está em conformidade com as faixas estipuladas pelo programa. As faixas de renda variam de acordo com a região do país e são categorizadas em grupos diferentes.

O Programa atende famílias que possuem uma renda mensal bruta de até R$ 8 mil em áreas urbanas e uma renda anual bruta de até R$ 96 mil em áreas rurais. Para se enquadrarem no MCMV, as famílias precisam satisfazer critérios de renda e não podem ter nenhum imóvel registrado em seus nomes.

Quais são os limites de renda para atender aos critérios do programa?

Na Faixa 1, há a possibilidade de participar famílias com uma renda bruta de até R$ 2.640,00 mensais em áreas urbanas e de até R$ 31.680,00 anuais em áreas rurais.

A Faixa 2 destina-se a receber entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400,00 por mês em áreas urbanas, e de R$ 31.608,01 a R$ 52.800,00 por ano em áreas rurais.

A Faixa 3 abrange aqueles que possuem uma renda mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00 em áreas urbanas, e de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00 em áreas rurais.

Ao enquadrar-se nas faixas mencionadas, o cálculo da renda bruta familiar não leva em consideração benefícios temporários de natureza indenizatória, assistencial ou previdenciária, tais como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.

Uma novidade do novo MCMV é que os beneficiários da Faixa 1, que recebem BPC ou são participantes do Bolsa Família, estão isentos de prestações. Para essas famílias, o imóvel é totalmente gratuito.

SAIBA COMO PARTICIPAR

Histórico do Programa Minha Casa Minha Vida:

O programa Minha Casa Minha Vida 2023 surgiu como uma das principais promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de assumir seu terceiro mandato. Criado inicialmente em 2009, durante o segundo mandato de Lula, o programa foi substituído pela Casa Verde e Amarela durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Sob a gestão bolsonarista, o foco estava na redução de juros para a aquisição de imóveis, mas houve cortes substanciais nos subsídios destinados às famílias de menor renda.

Durante a campanha eleitoral, o presidente Lula anunciou o retorno do Minha Casa Minha Vida em 2023, com inclusão de novidades. Através de uma Medida Provisória, a Casa Verde e Amarela foi extinta, dando lugar ao sistema anterior, acompanhado de novas regras sobre o seu funcionamento.

O Ministério das Cidades, responsável por administrar o financiamento imobiliário popular, tem a expectativa de que, até 2026, pelo menos 2 milhões de imóveis sejam financiados por meio do Minha Casa Minha Vida.

Outras considerações importantes:

O governo anunciou que metade das unidades do programa será designada para famílias enquadradas na Faixa 1. Além disso, o programa será expandido para abranger pessoas em situação de rua como potenciais beneficiários.

Além disso, no âmbito da Minha Casa, Minha Vida, os contratos e registros das habitações serão preferencialmente formalizados em nome da mulher, e tais acordos podem ser estabelecidos sem a necessidade de autorização do marido.

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